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Este retábulo da capela-mor é o móvel de maior qualidade artística desta igreja, de estilo barroco do séc. XVIII.
Em 26 de novembro de 1734 a Santa Casa da Misericórdia de Coimbra encomenda este retábulo ao entalhador Portuense José Correia , de madeira entalhada, e ricamente dourada sem qualquer tipo de cromatismo. Ladeado por quatro grandes colunas do tipo salomónicas com capiteis coríntios (duas de cada lado) decoradas com flores, assentes sobre anjos que transmitem pelos seus corpos esforço e sacrifício e encimadas em cada lado por um anjo, que dificilmente são vistos dada a grande aproximação do retábulo ao arco cruzeiro. O trono com sete patamares ricamente trabalhados todos eles diferentes entre si, com motivos contracurvados, concheados e palmas. Assentado no último patamar uma imagem pequena da padroeira sem valor artístico significativo.
O sacrário que assenta na base do trono, apesar de não ser uma peça original deste retábulo não está de tal modo desenquadrado do conjunto. O sacrário do séc.XIX também de madeira entalhada, dourado e policromado, com efeitos de marmoreado, por certo pertencente ao primeiro altar da igreja, que foi substituído em 1908 para dar lugar ao actual retábulo. Esse pequeno altar com três nichos onde estava colocado uma imagem da virgem, de Santo António e S. Mateus, foi colocado na sacristia e posteriormente vendido.
O retábulo actual por não trazer incorporado o altar, José Barata elaborou um altar em pedra lavrada, destruído após o Consílio Vaticano II devido á falta de espaço para o novo posicionamento do altar.
O sacrário que assenta na base do trono, apesar de não ser uma peça original deste retábulo não está de tal modo desenquadrado do conjunto. O sacrário do séc.XIX também de madeira entalhada, dourado e policromado, com efeitos de marmoreado, por certo pertencente ao primeiro altar da igreja, que foi substituído em 1908 para dar lugar ao actual retábulo. Esse pequeno altar com três nichos onde estava colocado uma imagem da virgem, de Santo António e S. Mateus, foi colocado na sacristia e posteriormente vendido.
O retábulo actual por não trazer incorporado o altar, José Barata elaborou um altar em pedra lavrada, destruído após o Consílio Vaticano II devido á falta de espaço para o novo posicionamento do altar.